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MAILZA BERNARD

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MAILZA BERNARD

ARTISTA MULTIMEIOS

Cerâmicas

ESTRUTURAS INSUSTENTÁVEIS (2021)

CERÂMICA E MATERIAIS DIVERSOS
 

O período que corresponde ao puerpério pode ser compreendido como o momento a partir do nascimento do binômio mãe/bebê e a morte subjetiva da mulher-não-mãe. É um período de fusão e rompimento, que apesar de dúbio, confuso e doloroso provoca profundas transformações. 

A ideia de trabalhar com os ossos parte das primeiras transformações, sentidas no corpo físico que se dão durante a gestação. A coluna vertebral, que sustenta nosso corpo, muda seu eixo de equilíbrio para acomodar o bebê, as costelas apertam os pulmões à medida que o espaço interno se encurta e culmina no nascimento do bebê que rompe os quadris em seu ápice de abertura e lhe parte em outro ser. Os ossos também representam a parte interna e invizibilizada, assim como as diversas adversidades enfrentadas por mulheres-mães em uma sociedade que não valoriza o trabalho doméstico e de cuidado, que contribui para o isolamento social ao não incluir mães e crianças em locais culturais e de entretenimento, do patriarcalismo entranhado em nossos costumes e escolhas diárias e ao sentimento de solidão e exaustão que parecem intrínsecos à maternidade. 

O remendo e o reparo são usados como metáfora do renascer e a poética das fissuras nesse corpo, que se partiu ao meio e recompõe-se a partir de suas dores. 

Exibições: Expo Arte SP - Art Lab Gallery - São Paulo (Setembro 2021)

CERÂMICA MULTIMÌDIA

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ESTRUTURAS INSUSTENTÁVEIS

Obra Sonora/Poesia

Ambisonic

2021

sÉrie vAzios
(2017-2019)

 

Essa série busca investigar de  vazios existenciais e ausências através de memórias sentimentais, subjetivas coletivas, A mão que destrói ou desconstrói parte de si ou do outro? São representações de bustos andrógenos com características pertencentes ao imaginário de povos latino americanos, 

Exibições:  Expo Arte SP - Art Lab Gallery - São Paulo (Setembro 2021) 

Exposição Coletiva no Museu do Barro no Inverno cultural. São João del Rei. (Julho 2019)

Exposição Coletiva Terrapuã São João del Rei (Maio 2019)

CERÂMICA

NOT SUPPORTED 
(2017-2021)

Pés esculpidos em cerâmica são transformados em obras audiovisuais e arte regenerativa e cryptoarte. Eles materializam o repouso ou o agonizamento é sobre-arte e sobre-vivência. Os pés são como as raízes em nosso corpo.

Exibições: Expo Arte SP - Art Lab Gallery - São Paulo (Setembro 2021)

CERÂMICA E CRYPTOARTE

Objetos Imaginários

ARQUEOLOGIA DE UM FUTURO ESQUECIDO (2021)

Objetos construídos a partir a partir da junção de lixo eletrônico, elementos naturais e bordado que expressam  um reencontro não-linear de passado e futuro, ancestralidade e tecnologia, para falar sobre memória e identidade é também sobre reencantar-se de mundo e fazer o caminhos reversos.

Exibições: Expo Arte SP - Art Lab Gallery - São Paulo (Setembro 2021)

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OBJETOS IMAGINÁRIOS

EU PRECISO RESPIRAR
(2021)

Com base na orientação e participação na Residência Artística Virtual Compartilhada oferecida pela Bienal Black Brazil, criei esta obra audiovisual. Passei a ouvir e expressar os pensamentos que me falam, a partir da relação mulher / corpo / natureza / sentimento. A voz se sobrepõe em camadas, que se reconstroem nas mesmas palavras, trazendo o sentido da repetição cotidiana, do corpo dessa mãe e da necessidade de reformule os momentos. A frase alude a este momento político do Brasil, em que Covid circula pelo ar e nossas florestas estão em chamas.

Exibições: Clean NFTs Exibithion 2021

13 DIAS PARA O FIM DO MUNDO
(2019)

Entre processos, medos e angústias , confinada em um ambiente hostil, recrio objetos na tentativa de decodificar códigos sentimentais daquilo que não compreendo, transcendendo meu ser-mulher. Utilizo o bordado como forma de unir para que as linhas sinuosas e desordenadas desse percurso fiquem veladas ao verso. Meu sangue menstrual é o fio condutor desse trabalho: torna-se parte da obra meu corpo, meus pelos e minha natureza misturado ao lixo, projetos descartados e bagunça, representando o caos como força motriz da criatividade, tentando integrar os fragmentos do que me pertenceu.

Exibições: 3ª Coletiva de Arte Contemporânea EUEARTE

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OBJETOS IMAGINÁRIOS

Performances

O BERRO DO BARRO
(2018-2019)

PERFORMANCE/IMERSÃO - 2018/2019

 

O espectador atua como agente transformador modelando a argila enquanto atravessa múltiplos universos, recriados através de intervenções e estímulos sensoriais, como cheiros, falta de visão, degustação, sons, música, poesia. Explorando os sentidos como parte do processo criativo, cria-se um trabalho vivo, fluido e participativo, No final a performance catártica propõe que todos os participantes destruam suas peças.

 

Criação: Vídeo Produzido para Divulgação  

Exibiçoes: ENEARTE Belém do Pará - Universidade Federal do Pará (Outubro 2018)

FICC Festival Internacional de Cultura Cerâmica - Bogotá (Outubro 2019)

Teatro La Maldta Vanidad - Bogotá (Outubro 2019)

PERFORMANCE E CERÂMICA

DEMASIAS
(2019)

DEMASIAS - EXCESSOS

2019

Mailza Bernard e Elizabeth Ramos

Duração: 1’12”

Ficha técnica

Criação e performance: Mailza Bernard

Direção e Vídeo: Elizabeth Ramos

PERFORMANCE 

Âncora 1

SER CORDILHEIRA
(2021)

Foto Performance/Arte Digital

Através de autorretratos registro a ação onde me disponho a me transformar metaforicamente na mística das montanhas ao entrar em contato com matérias minerais, como o óxido de ferro, pó de ouro, água e terra. 

Desenvolvido durante a mentoria da artista afrofuturista Zaika dos Santos e exibida na 2ª Bienal Black Art Brazil

PERFORMANCE E ARTE DIGITAL

CIRCULAR DE CORDÃO (2021)

Apresentada via zoom como parte da programação da IV Manifestação Internacional de Performance


A performance, apresentada ao vivo pelo aplicativo zoom, foi desenvolvida durante a semana do curso Iniciação à Performance. Surge de reflexões que venho fazendo sobre as ressonâncias da maternidade nesse corpo-alma-coração. O novelo representa o corpo-pequeno que retro alimenta a mãe. Meu corpo se enrola na linha, semelhante a mecânica do movimento espiral do tempo, sem fim ou começo,

PERFORMANCE

AFOGAR EM ÁGUAS RASAS
(2021)

PERFORMANCE

Expressando a experiência de nascimento/renascimento/isolamento dos últimos tempos, a surge água como sentimento e preenche-me, transborda-me. Mas também me afoga, ou só até que eu me acostume com o fluxo contínuo de seu fluir, aguardando pacientemente suas gotas remanescentes.

Enchi um filtro de uns 10 litros e deitada sobre um espelho despejei em minha boca todo seu conteúdo que durou mais ou menos 5min.

Quantos afogamentos já mataram a minha sede de ser arte em viver. Quantas vezes a água sentimento tornou-se meu corpo borrando o reflexo de minha imagem. Quantas imagens decodificadas, deixam de ser reais quando passam a ser virtuais. Quantas coisas me engasgam e me tiram a voz. Quanto daquilo que sou está fora e quanto está dentro e quanto ainda torna-se parte de mim.
Registro que torna-se mais um entre tantos outros fragmentos que em minha vida desvanece

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